O prefeito de Cametá, Victor Cassiano, mantém a tranquilidade diante do afastamento determinado pelo TRE-PA. Confiante no recurso que apresentou ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ele acredita que a justiça prevalecerá.
A decisão que cassou seu mandato e o tornou inelegível por 8 anos foi baseada em supostas contratações irregulares durante o período eleitoral. No entanto, Cassiano afirma que as contratações questionadas ocorreram ao longo dos quatro anos de mandato, e não apenas no último ano da gestão.
O caso chama atenção por diversos fatores:
Victor venceu o processo em primeira instância
O Ministério Público emitiu parecer favorável ao prefeito
O relator do caso no TRE também foi favorável à manutenção do mandato
A única prova apresentada pela acusação foi uma planilha de Excel com nomes duplicados
Não houve uso de dados oficiais do Portal da Transparência
Houve redução de contratações no ano eleitoral, mesmo com aumento de unidades públicas
Apesar disso, o desembargador Leonam conseguiu reverter o cenário e, junto com outros quatro desembargadores, votou pela cassação e inelegibilidade de Victor.
Segundo Victor, sua defesa não foi informada sobre a alteração da data do julgamento, comprometendo seu direito à ampla defesa.
Enquanto aguarda a decisão do TSE, o presidente da Câmara, vereador Júnior Mancha, assumiu interinamente a prefeitura de Cametá.
