Uma operação conjunta entre as forças de segurança do Ceará e do Rio de Janeiro revelou um dos capítulos mais macabros da atuação do crime organizado no Brasil. Com apoio do Comando Vermelho, uma facção criminosa cearense — responsável por mais de mil homicídios em dois anos — estava escondida em uma mansão de luxo na comunidade da Rocinha, no Rio.

O que mais choca são os relatos de extrema crueldade. Segundo o procurador-geral de Justiça do Ceará, Manuel Pinheiro, além de decapitações, os criminosos “jogavam futebol com as cabeças dos inimigos” como forma de humilhar rivais e aterrorizar comunidades.

Uma das formas mais cruéis de tortura e execução era o uso de motosserras para matar e esquartejar os corpos das vítimas. Tudo era filmado e os vídeos eram compartilhados como uma espécie de “manual do terror”, espalhando medo e demonstrando o domínio da facção.

Na Rocinha, os líderes viviam cercados de luxo, em uma casa com piscina, área gourmet e segurança privada. A facção usava o local como esconderijo estratégico, aproveitando a cobertura oferecida por aliados do Comando Vermelho.

“Estamos diante de uma organização que transformou a barbárie em símbolo de poder. Essas cenas de tortura, decapitação e desrespeito absoluto à vida humana chocam até os mais experientes investigadores”, disse o procurador.

A investigação continua e novas prisões podem ocorrer nos próximos dias. O caso reacende o alerta sobre o avanço e a crueldade das facções criminosas no Brasil.

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Gazeta do Pará

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