O casal de comerciantes conhecidíssimos em Tucuruí, Tomé e Amélia, que por muitos anos trabalharam com venda e distribuição de bebidas e com restaurante no bairro da COHAB de baixo. Foram feitos de refém na noite de ontem, segunda-feira (14), em sua ilha localizada a montante do lago da Usina Hidrelétrica de Tucuruí.
Segundo relatos de familiares, por volta das 19h, Tomé teria descido até a margem do lago como de costume, para recolher sua rabeta, sendo surpreendido por três rapazes, que gritaram seu nome e encostaram a rabeta, a procura de comprar bebidas na ilha de Tomé.
Até então o comerciante Tomé não desconfiou de nada, como estava muito escuro, seus cachorros começaram a latir, e um dos homens ameaçou disparar um tiro no cão.
Tomé então ficou preocupado, foi quando os elementos desceram da rabeta com arma em punho na sua ilha, um rapaz com pouca idade, mas muito gordo e puxando uma das pernas, estava usando capuz e os outros dois apenas máscaras.
O meliante mais “gordo” foi agressivo, desferindo muitos socos e ponta-pés contra Tomé e sua esposa. Foram momentos de muita tortura, humilhação e dor.
Os três delinquentes fizeram a limpa na casa, levando jóias, dinheiro, equipamentos eletrônicos, mantimentos, roupas. Tudo que foi possível embarcar nas duas rabetas de Tomé e na que eles estavam foi levado.
Tomé e sua esposa Amélia, mesmo pelas agressões sofridas passam bem. As perdas foram materiais, mas, o casal espera que as autoridades tomem as medidas emergências que possam coibir estes delitos, que por muito tempo não ocorriam na região das ilhas. Agora retomam com rigores de crueldade, fazendo uma família de bem como refém, com agressões na mira de armas de fogo.
Esperamos que uma força tarefa conjunta da nossa Polícia Cívil e Militar, juntamente com a inteligência do CPR-4, possam desvendar o “trio parada dura” das ilhas de Tucuruí, e possam colocá-los atrás das grades

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Gazeta do Pará

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