Ontem, após longas negociações, o chanceler alemão Olaf Scholz confirmou o envio de 14 tanques do tipo Leopard 2 para o país aliado – ele já havia liberado outros países para reexportar esses equipamentos de fabricação alemã. Logo depois, o presidente americano Joe Biden disse que estava autorizando o envio de 31 tanques Abrams M1.O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, declarou que Moscou vê o envio desses equipamentos pesados para a Ucrânia como “envolvimento direto no conflito”. Em sua teleconferência diária, Peskov disse aos jornalistas que discorda categoricamente dos comunicados oficiais de que a Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) de que a ajuda militar não é uma ação direta.“Em Moscou, tudo o que a Aliança e as capitais que mencionei estão fazendo é percebido como envolvimento direto no conflito. Vemos que está crescendo”, alertou.Em Kiev, que acordou hoje ao som de explosões perto da principal estação ferroviária, as pessoas correram para porões e bunkers em busca de proteção. A força aérea ucraniana disse que também interrompeu com sucesso um ataque de drone durante a noite.Em Odessa, o porto da região do Mar Negro, novos ataques com mísseis russos danificaram a infraestrutura de energia, disse a administração militar distrital.Segundo agências internacionais, espera-se agora que ambos os lados do conflito montem novas ofensivas terrestres na primavera.A Ucrânia aguarda a chegada rápida dos tanques mais modernos na esperança de usá-los para romper as linhas defensivas russas e recapturar territórios ocupados no sul e no leste do país. Até agora, tanto a Ucrânia quanto a Rússia utilizam principalmente tanques T-72, da era soviética.(Fonte: InfoMoney)

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Gazeta do Pará

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