Na madrugada desta segunda-feira, o Brasil perdeu uma de suas maiores lendas da música: Rita Lee, a rainha do rock brasileiro. Aos 74 anos, a cantora, compositora e multi-instrumentista faleceu em sua casa em São Paulo, vítima de um infarto.
Rita Lee ficou conhecida nos anos 60 como integrante da banda Os Mutantes, que foi pioneira em incorporar elementos psicodélicos e experimentais ao rock brasileiro. Em 1972, ela deixou a banda e iniciou uma carreira solo de enorme sucesso, lançando mais de 20 álbuns e conquistando inúmeros prêmios.
A música de Rita Lee abrangia uma variedade de gêneros, do rock ao pop, passando pelo jazz, pela música eletrônica e pelo funk. Suas letras, sempre bem-humoradas e provocativas, refletiam sua personalidade irreverente e seu olhar crítico sobre a sociedade.
Ao longo de sua carreira, Rita Lee tornou-se uma das artistas mais populares e respeitadas do Brasil. Seus shows eram conhecidos por sua energia contagiante e sua presença de palco única. Ela também se destacou como ativista política e defensora dos direitos das mulheres e da comunidade LGBT.
A notícia da morte de Rita Lee foi recebida com grande tristeza por fãs e admiradores em todo o país. Muitos destacaram a importância de sua contribuição para a música brasileira e sua influência duradoura sobre gerações de artistas.
Em nota oficial, a família de Rita Lee agradeceu o carinho e o respeito dos fãs e pediu privacidade neste momento de luto. “Rita Lee foi uma artista única, cujo legado será lembrado e celebrado por muitos anos”, disse a nota.
A morte de Rita Lee é uma perda imensa para a cultura brasileira. Sua música e sua personalidade marcaram profundamente a história da música no país e sua influência continuará sendo sentida por muitas gerações.