José Moura havia sido parado em uma blitz da Polícia Rodoviária Estadual formada pelo Sub tenente L.Gama 2sgt. Viana 3sgt.Miranda 3sgt Rubervan Cabo Góes e soldado Alves e ao consultar seus documentos foi constatado a decisão da condenação, porém não havia mandado de prisão, mas ao entrar em contato com a comarca de Tucuruí o juíz local providenciou em tempo e foi dado cumprimento a prisão.
Entenda o caso:
O Mega Assalto ao Banco do Brasil entrou na história do país ao ser um dos primeiros no estilo novo cangaço onde fecharam a cidade e utilizaram armas de grosso calibre e utilizando a população como escudo humano. Durante a ação, um policial militar foi assassinado.
Após um processo rigoroso de investigação e julgamento, um dos membros cruciais da quadrilha envolvida no ousado assalto ao Banco do Brasil em Tucuruí foi condenado. O veredicto, emitido hoje, destaca a presença de evidências contundentes que comprovam a participação direta desse indivíduo no crime.
A condenação se baseou em uma série de elementos probatórios sólidos, incluindo o Laudo Necroscópico que confirmou a trágica morte do policial militar Agripino José de Souza, vítima de um disparo letal. O laudo detalhou o ferimento fatal no crânio, provocado por um projétil de arma de fogo, além de outras lesões corporais sofridas por outras vítimas.
As provas incluem também o auto de entrega e apreensão de parte do dinheiro roubado no assalto, bem como o impressionante arsenal bélico utilizado pelos criminosos. Entre as armas apreendidas, destacam-se fuzis de calibres restritos, espingardas, pistolas e revólveres, nacional e importados, utilizados na execução do assalto.
A autoria do crime foi estabelecida por meio das confissões de Taurino Lemos Conceição e Francisco Alexandre Lucas, que forneceram detalhes da operação criminosa e reconheceram a morte do policial Agripino José de Souza. O veredicto também ressaltou a participação decisiva de José Maria de Souza Vitor, apontado por testemunhas como o responsável por liderar a ação criminosa, inclusive exigindo a abertura do cofre do banco. Suas ordens eram incontestáveis, conforme confirmado por depoimentos e delações.
A apreensão de armas pesadas na residência de Edvaldo Monteiro dos Santos forneceu mais evidências da participação dele no crime, fornecendo o armamento utilizado na ação. As confissões e declarações de testemunhas corroboraram a participação de outros membros do grupo, como José Dantas Brandão e Carlos Alberto Mesquita dos Santos Sousa.
A condenação reflete a importância de uma investigação minuciosa e a determinação das autoridades em levar à justiça os responsáveis por crimes tão graves. A sentença ressalta a relevância de se combater efetivamente a criminalidade e garantir que aqueles que a perpetram sejam responsabilizados de acordo com a lei. O veredicto serve como um lembrete de que o sistema judiciário está comprometido em garantir a segurança e a justiça para a comunidade.