Transformadores clandestinos estavam ligados diretamente na rede, à revelia da distribuidora. Furto de energia é crime previsto em Lei

Uma operação especial de combate ao furto de energia elétrica, da Polícia Civil (PC), em parceria com o Departamento de Operações Especiais (DIOE), Centro de Perícias Científicas Renato Científicas (CPC) e Equatorial Pará, desmobilizou, na quarta-feira, 8, em Cametá, Baixo Tocantins, uma fábrica de beneficiamento de açaí e uma clínica particular por furto de energia elétrica. Os responsáveis pelos respectivos empreendimentos foram conduzidos à delegacia.

Os empresários vinham praticando as irregularidades há cerca de 1 ano. De acordo com as investigações, os desvios eram realizados a partir de dois transformadores particulares, de média tensão, de potências 225 KVA e 112,5 KVA, utilizados de forma clandestina, ligados diretamente na rede, à revelia da distribuidora.

Segundo as investigações, e conforme a concessionária, as irregularidades totalizaram 600.000 kW/h, o suficiente para abastecer dez mil casas com consumo médio de 200 kW/h, durante trinta dias.

Os criminosos foram levados pela polícia até a delegacia onde prestaram depoimentos e, em seguida, foram autuados pelo crime de furto de energia.

Como denunciar furto de energia

Furtar energia é crime passível de pena que pode chegar até 8 anos de prisão. A prática também coloca a vida da população em risco e prejudica o fornecimento de energia, podendo ocasionar interrupções.

A população pode denunciar pelo disque denúncia da Polícia Civil 181 e também direto para a Equatorial Pará, ou no telefone 0800 091 0196, pelo site www.equatorialenergia.com.br ou presencialmente.

Equatorial

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Gazeta do Pará

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