Um suspeito de envolvimento no duplo homicídio do soldado da Polícia Militar (PM) Clovis Júnior e do assentado Tediomar Pereira foi apresentado na Delegacia de Polícia Civil de Parauapebas na manhã desta sexta-feira (29).
A identificação dele não foi divulgada e as investigações estão em sigilo, mas a reportagem apurou que, embora as circunstâncias do crime ainda não tenham sido totalmente esclarecidas, a Polícia Civil acredita que o militar não tenha sido o alvo principal dos tiros.
A princípio, trabalha-se com a tese de que a emboscada teria sido armada apenas pra Tediomar, que tinha uma propriedade no assentamento Renascer, na localidade conhecida como “Pé de Pequi”, na zona rural de Parauapebas, onde ocorreu o duplo assassinato.
Informações colhidas no local dão conta que o cartucho da arma usada no crime – conhecido como “balote” – é de fabricação caseira e espalha os chumbos em diversas direções durante o disparo.
Dessa forma, Tediomar foi atingido no rosto pelos disparos e cerca de cinco chumbos atingiram a barriga do policial, que estava à paisana no momento do crime. O soldado ainda teria corrido e atirado contra o criminoso, mas não conseguiu resistir aos ferimentos.