Moro e os dois suplentes respondem por abuso de poder econômico na pré-campanha eleitoral de 2022. Quatro desembargadores entenderam que acusações não procedem; dois votaram a favor da cassação. Presidente ainda precisa votar.
Os desembargadores do Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR) formaram maioria contra a cassação do mandato do senador Sergio Moro (União Brasil-PR) na noite desta terça-feira (9), em Curitiba.
Quatro desembargadores seguiram o voto do relator Luciano Carrasco Falavinha Souza e entenderam que as acusações não procedem e que, por isso, Moro deve permanecer no cargo.
Dois desembargadores votaram a favor da cassação. O desembargador Sigurd Roberto Bengtsson, presidente do TRE-PR, é o último a votar e está declarando o parecer neste momento.
Veja como votaram os desembargadores:
Desembargador Luciano Carrasco Falavinha Souza: contra a cassação;
Desembargador José Rodrigo Sade: a favor da cassação e pela inelegibilidade;
Desembargadora Claudia Cristina Cristofani: contra a cassação;
Desembargador Guilherme Frederico Hernandes Denz: contra a cassação;
Desembargador Julio Jacob Junior: a favor da cassação e pela inelegibilidade;
Desembargador Anderson Ricardo Fogaça: contra a cassação;
Moro e os dois suplentes, Luis Felipe Cunha e Ricardo Augusto Guerra, respondem a duas ações por abuso de poder econômico na pré-campanha de 2022. O senador foi eleito com 1,9 milhão de votos.
Os denunciantes e a Procuradoria Regional Eleitoral podem recorrer da decisão no próprio TRE e ainda no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
G1