O ex-prefeito de Tucuruí, Sancler Antonio Ferreira, teve seu registro de candidatura para as eleições municipais de 2024 indeferido pela Justiça Eleitoral, após ser acusado de cometer crime eleitoral durante a convenção partidária. A ação de impugnação foi movida por José Newton Rangel Guimarães, presidente da Federação Brasil da Esperança em Tucuruí, que apontou irregularidades graves na condução do processo de convenção da coligação.

Segundo a denúncia, a convenção oficial da Federação, que inclui os partidos PT, PCdoB e PV, ocorreu no dia 3 de agosto de 2024. No entanto, José Newton alega que a ata do evento não foi válida, pois o Partido Verde (PV) não participou, o que comprometeu a unicidade exigida para convenções de federações partidárias. Além disso, a convenção contou com a presença de pessoas não filiadas à coligação, o que vai contra as normas estatutárias.

A Justiça Eleitoral, ao analisar o caso, constatou que houve descumprimento das normas internas do PRD e da Federação Brasil da Esperança, além de irregularidades no período de realização da convenção, que comprometeram o processo. Como resultado, o juiz José Jonas Lacerda de Sousa indeferiu o Demonstrativo de Regularidade de Atos Partidários (DRAP) da coligação “A Mudança Certa”, que tinha Sancler como candidato a prefeito e Henilda Dias Miranda Santos como vice.

José Newton, que denunciou o caso, destacou a importância de seguir rigorosamente as normas eleitorais e afirmou que continuará lutando pela legalidade no processo eleitoral. “Não podemos permitir que irregularidades comprometam o futuro de Tucuruí. A eleição precisa ser justa e transparente”, declarou.

Com o indeferimento, Sancler fica impossibilitado de concorrer nas eleições de 2024.

Sancler Ferreira foi prefeito de Tucuruí e chegou a fica mais de 15 dias foragido da justiça durante operação contra desvios de recursos públicos.

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Gazeta do Pará

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