Mais um crime monstruoso no arquipélago do Marajó abala a população do Pará. Por volta das 10h da manhã deste sábado, 7, moradores locais avistaram nas margens de um igarapé perto da rua Miritizal, no município de Muaná, o corpo de uma bebê dentro de uma sacola plástica, em meio a lama. A criancinha estava em estado de decomposição, com a cabeça separada do tronco e com todos os membros quebrados. As pessoas que viram a cena terrível, cujas fotos o princípio da dignidade humana não permite publicar, garantem que se tratava de menina. O grande número de urubus sobrevoando o lugar chamou a atenção dos populares, que foram verificar de que se tratava.

Sequestros, estupros, torturas, desaparecimentos e assassinatos de crianças e adolescentes no Marajó são frequentes ao longo das décadas, mas, após a comoção inicial, caem no esquecimento e na impunidade. Em 16 de março deste ano, Vanessa Maia, 14 anos, cuja família registrou BO de desaparecimento às 22h do dia anterior, foi encontrada sem vida nos fundos de uma casa abandonada, em Melgaço, no Marajó. A adolescente, baixinha e de aparência frágil, estava afundada em um poço, coberta parcialmente por mato, na rua Benevenuto Nogueira, no bairro do Tucumã, e apresentava sinais de enforcamento e violência sexual, com requintes de perversidade. Ela foi espancada, estuprada, empalada nas partes íntimas, teve o pescoço torcido até quebrar, depois colocada em um saco preto e jogada no poço.

Amanda Ribeiro, de 10 anos, foi encontrada morta no dia 11 de junho de 2022 às margens do rio, amarrada em volta da cintura e do pescoço e embaixo do trapiche de um depósito de gás desativado, em Anajás, no Marajó, após ter ficado desaparecida por cinco dias. Antes de ser brutalmente assassinada, ela ficou em cativeiro sofrendo tortura, com agressões físicas, psíquicas, e sexuais.

Já a pequena Elisa, de apenas dois anos de idade, desapareceu na localidade Igarapé do Zinco, zona rural de Anajás, no sábado, 16 de setembro do ano passado. Um ano depois, ninguém sabe, ninguém viu, e os crimes continuam impunes. Até quando?

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Gazeta do Pará

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