A Operação Protetor combate crimes cibernéticos contra crianças e adolescentes em Igarapé-Miri, com mandados de busca e apreensão cumpridos.
Os crimes cibernéticos são executados por criminosos que se utilizam de uma rede vinculada a internet e dispositivos eletrônicos como computadores, celulares e tablets para cometerem seus atos criminosos. Na maioria das vezes, eles usam identidade falsas, mas a segurança pública já tem artifícios para detectar e encontrar os envolvidos nesse tipo de crime virtual.
A Operação Protetor foi deflagrada nesta quarta-feira (16) pela Polícia Civil do Pará, no município de Igarapé-Miri, no Baixo Tocantins, para combater crimes cibernéticos que violam a dignidade sexual e a imagem de crianças e adolescentes.
O trabalho foi realizado por agentes da Divisão de Combate a Crimes Contra Grupos Vulneráveis Praticados por Meios Cibernéticos (DCCV), vinculada à Diretoria Estadual de Combate a Crimes Cibernéticos (DECCC), e contou com o apoio da Polícia Científica do Estado. Foram cumpridos dois mandados de busca e apreensão.
A delegada Vanessa Lee, diretora da DECCC, informou que “a ação policial também reforça o trabalho dos agentes da DECCC no que tange ao combate a crimes relacionados ao abuso e à exploração sexual de crianças e adolescentes, por meio das mídias sociais e internet, no Estado do Pará”.
No decorrer das investigações, com o objetivo de averiguar e coibir atividades ilegais, como a divulgação de conteúdo de pornografia infantil, praticados por meios virtuais, foram apreendidos celulares dos investigados, que passarão por perícia para o esclarecimento dos fatos.