A Justiça Eleitoral abriu um processo que pode levar à cassação da prefeita Gilma Ribeiro e do vice Ivail Araújo, de Oeiras do Pará. A denúncia aponta um crescimento excessivo e sem justificativa no número de servidores temporários em 2024, configurando possível abuso de poder político e econômico.
AUMENTO EXPRESSIVO DE CONTRATADOS
De fevereiro a julho de 2024, o número de temporários dobrou, saindo de 719 para 1.438 – um acréscimo de 719 servidores em apenas cinco meses. Esse aumento desproporcional ocorreu sem justificativa legal, como calamidade pública ou emergência administrativa.
EVOLUÇÃO MENSAL DAS CONTRATAÇÕES:
Janeiro: 990 temporários
Fevereiro: 719 temporários
Março: 1.225 temporários
Abril: 1.343 temporários
Maio: 1.367 temporários
Junho: 1.424 temporários
Julho: 1.438 temporários
FRAUDE NA FOLHA DE PAGAMENTO?
Além do aumento no quadro de temporários, a denúncia aponta que a prefeita concedeu gratificações sem justificativa legal a servidores nos meses de agosto e setembro de 2024. Logo após as eleições, essas gratificações foram retiradas dos holerites, indicando que os valores podem ter sido usados para comprar apoio político.
PRÓXIMOS PASSOS
Após a apresentação da defesa, o Ministério Público Eleitoral deve se manifestar, e em seguida, o juiz emitirá a sentença. Caso seja confirmada a irregularidade, a prefeita e o vice poderão ser cassados.
Acompanhe os desdobramentos deste caso!
