O policial militar reformado Antônio Carlos Neves Conceição foi preso pela Polícia Militar, embriagado, portando uma pistola com dois carregadores e 34 munições de calibre 9 milímetros e mais de 10 mil reais em espécie.A prisão ocorreu na Avenida Augusto Montenegro, com a Rua 8 de Maio, próximo de uma igreja da Assembleia de Deus, em Icoaraci, Distrito de Belém, por volta de 23 horas da última sexta-feira.De acordo com a ocorrência registrada na Delegacia da Polícia Civil de Icoaraci, o policial reformado desacatou e tentou sacar a arma e atirar nos policiais militares durante a abordagem, mas foi imobilizado e preso. A arma estava em nome de outra pessoa, segundo ficou constatado na busca no sistema de registro de armas.Na Delegacia de Icoaraci, onde o acusado se negou a fazer exame de alcoolemia, ele foi identificado como cabo da reserva da PM. Depois de pagar fiança, ele foi liberado.A prisão do cabo reformado ocorreu durante a operação “Polícia mais forte”, quando duas guarnições da PM foram acionadas para abordarem um homem que estava portando arma de fogo e que havia se identificado como policial militar.Ao chegar ao local, conforme a ocorrência registrada, um policial entrou em contato com o homem e verificou que ele estava embriagado e com um volume na cintura, sendo que ele apresentou um documento do armamento que supostamente seria dele.Os policiais fizeram uma consulta no Sigpol, através do documento da arma apresentado e o nome não foi encontrado. Foi então que o oficial que estava no comando da ação determinou que o acusado entregasse a arma, uma pistola Glock, calibre 9 mm, mas ele desobedeceu e tentou sacar a arma da cintura para impedir a prisão, mas foi imobilizado pelo agentes e algemado.O policial reformado Antônio Carlos Conceição, a arma, as munições e o dinheiro (R$ 10.650,00) de procedência duvidosa foram conduzidos para a Delegacia de Icoaraci, onde o acusado, transtornado, ainda ameaçou a cabo Kelly. Mesmo assim, após pagar fiança de R$ 1.200,00, descontada do dinheiro apreendido, o acusado foi liberado.(Gazeta do Pará – via Paulo Jordão)
