Os 513 deputados eleitos e reeleitos em outubro do ano passado tomaram posse dos cargos na Câmara na manhã desta quarta (1) em uma cerimônia presidida parcialmente pelo presidente Arthur Lira (PP-AL), que tenta a reeleição com o apoio do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Ele comandou parte da cerimônia até o momento em que o pai, o ex-parlamentar Benedito de Lira (PP-AL), desmaiou no plenário durante a chamada nominal dos parlamentares e precisou ser retirado pelos brigadistas.Após o mal estar do ex-parlamentar, a sessão foi tocada pelo deputado Átila Lins (PSD-AM) e retomada por Lira cerca de 20 minutos depois. O parlamentar amazonense irá presidir a eleição da nova Mesa Diretora da Casa, marcada para às 16h30.Também participaram da posse oito deputados que estavam licenciados para comandarem ministérios do governo Lula e que foram exonerados para engrossarem a votação de Lira à presidência da casa, como Marina Silva (Rede-SP), Alexandre Padilha (PT-SP) e Luiz Marinho (PT-SP).Ao longo de toda a cerimônia, deputados eleitos e reeleitos aproveitaram para manifestar seus posicionamentos na nova legislatura, como os parlamentares do PL que estavam com adesivos colados nas costas com palavras de ordem contra o presidente Lula. E também do PSOL, com cartazes pedindo a punição dos envolvidos nos atos de vandalismo de 8 de janeiro.“Assim eu prometo”, diziam os parlamentares ao ouvirem seus nomes durante a chamada, em referência ao compromisso e ao juramento de posse do cargo.Entre os deputados presentes, estavam alguns apontados como supostos apoiadores dos atos de vandalismo do dia 8 de janeiro, que tiveram um pedido de suspensão da diplomação pelo grupo Prerrogativas, como Carlos Jordy (PL-RJ), Silvia Waiãpi (PL-AP), André Fernandes (PL-CE) e Nikolas Ferreira (PL-MG). A Procuradoria-Geral da República se manifestou contra o pedido.(Fonte: Gazeta do Povo)

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Gazeta do Pará

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