Essa é apenas uma amostra das tentativas de fraude, já que nem todos os clientes verificam a procedência do boleto. Os estelionatários também podem usar Pix Copia e Cola e QR Code para intermediar a transação fraudulenta.
Segundo a coordenadora de soluções da Serasa, Franciele Tiburcio, os golpistas se passam por representantes de empresas que renegociam dívidas nas redes sociais para oferecer propostas que seriam melhores do que as do mercado. “Prometem retirar a negativação na hora e aumentar o score de crédito em 24 horas.”
A Serasa afirma que só se comunica com clientes por seus canais oficiais: email, telefone e WhatsApp, verificado por selo azul. “Desconfie de links desconhecidos”, recomenda a empresa em material de divulgação.
Quem quer renegociar dívidas pode procurar o Feirão Limpa Nome, da Serasa, que oferece propostas com descontos até 31 de março. O atendimento presencial na capital paulista vai até este sábado (11), mas as renegociações continuam pelo site.
Em outubro do ano passado, um usuário do Twitter denunciou que sua mãe havia caído no golpe do boleto falso.
Como o cliente faz a transação de forma intencional, as instituições financeiras ficam livres da responsabilidade de ressarcimento.
Esse dinheiro ainda é distribuído entre diferentes contas por meio de várias transferências, de acordo com a gerente de fraudes da Serasa Patrícia Camilo. “O Pix democratizou o acesso aos serviços bancários, mas também abriu oportunidades para essas fraudes.”
(Fonte: FOLHAPRESS)