O que é uma eclusa?
A eclusa permite que as embarcações subam ou desçam rios ou mares em locais onde há desníveis (barragens, quedas de água ou corredeiras). Elas funcionam como degraus ou elevadores para navios: duas comportas separam os dois níveis do curso d’água.
O Governo Federal venceu o desnível de 74 metros que impedia a navegabilidade no rio Tocantins desde a construção da Usina Hidrelétrica de Tucuruí.
São duas eclusas, com 210 metros de largura e 33 metros de comprimento cada uma, ligadas por um canal intermediário de 5,5 quilômetros. Esse sistema vai permitir a navegação de comboios de até 19 mil toneladas.
O Programa de Aceleração do Crescimento viabilizou a conclusão das eclusas de Tucuruí. De um total de um bilhão e seiscentos milhões de reais necessários à finalização do sistema de transposição, R$ 1 bilhão foi investido por meio do PAC, a partir de 2007, ano da retomada das obras. “Essa é uma vitória do trabalho sério e da persistência sobre a falta de vontade política, que havia paralisado os serviços diversas vezes desde que a obra começou em 1981”, comemorou o diretor-geral do DNIT, Luiz Antônio Pagot. A obra impressiona pela grandiosidade. O volume de concreto usado na obra seria suficiente para construir 25 estádios de futebol do tamanho do Maracanã. Cerca de 3.500 operários trabalharam continuamente nas obras desde a retomada.
Histórico
Iniciada em 1980 pela extinta Portobras, a construção das eclusas de Tucuruí teve andamento normal até 1984, quando o ritmo foi reduzido gradativamente até a paralisação, em 1989. Em 1998 os serviços foram reiniciados, mas houve nova desaceleração por determinação do Tribunal de Contas da União. Reativadas mais uma vez em 2004, as obras seguiram até outubro de 2005. Somente em março de 2007, após a inclusão no PAC e a assinatura do contrato de delegação firmado entre DNIT e Eletronorte, foi possível retomar a obra.
(Gazeta do Pará com informações do DNIT)
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