O Rio Tocantins está prestes a se tornar totalmente navegável, transformando a logística e o desenvolvimento econômico da região Norte. O anúncio foi feito pelo presidente do Ibama, Rodrigo Agostinho, que confirmou a conclusão dos estudos ambientais ainda em 2024. As obras para o derrocamento do Pedral do Lourenço, etapa fundamental para a hidrovia, devem começar no início de 2025 e durar 33 meses, com previsão de conclusão em 2028.
Impactos e benefícios
A hidrovia Tocantins será capaz de movimentar até 40 milhões de toneladas de carga por ano, tirando 1 milhão de caminhões das rodovias.
Menos caminhões significa menos emissões de CO₂, contribuindo para um transporte mais sustentável.
Municípios como Itupiranga e Marabá já aguardam os ganhos econômicos diretos, com arrecadação de impostos e geração de empregos.
Produtos brasileiros chegarão aos mercados internacionais a um custo mais competitivo, fortalecendo o setor mineral, agrícola e pecuário.
Por que o projeto é essencial?
Com o derrocamento das pedras que dificultam a navegação em um trecho de 43 km, a hidrovia será a espinha dorsal de uma cadeia logística integrada, conectando a produção regional a portos estratégicos como o Porto de Vila do Conde, no Pará.
O senador Jader Barbalho, um dos principais defensores da obra, reforçou:
“Essa não é apenas uma conquista do Pará, mas um marco estratégico para o Brasil, ampliando as exportações e trazendo desenvolvimento para a região.”
Obras em detalhes:
• Derrocagem: remoção de rochas do fundo do rio para ampliar o canal de navegação.
• Dragagem: retirada de sedimentos soltos, aumentando a profundidade e segurança.
• Trechos impactados: de Itupiranga até a Ilha do Bogéa, totalizando 35 km.
Benefícios ambientais e econômicos:
Além de ser mais barato e eficiente, o transporte hidroviário polui menos. Para cada tonelada transportada, são usados apenas 4 litros de combustível, contra 15 litros em rodovias.
Marque no calendário: Em 2028, o Rio Tocantins será um marco de integração logística e ambiental no Brasil.