O vereador Dodô, atual presidente da Câmara Municipal de Tucuruí e único apoiador da candidata Eliane Lima entre os 17 parlamentares da Casa, assumiu interinamente a Prefeitura por 24 horas e, nesse curto período, demitiu todos os secretários municipais, deixando o município sem comando e com os serviços públicos paralisados.
A ação é vista por muitos como estratégia para criar um fato político em pleno período eleitoral. Vale lembrar que nomeações e exonerações durante o período vedado configuram crime eleitoral, podendo resultar no afastamento de cargos públicos.
Segundo relatos, parte da equipe política da candidata Eliane Lima participou diretamente das decisões com Dodô, reforçando o caráter político-partidário da manobra.
A atitude causou forte repercussão. A presidente da OAB de Tucuruí, Thaís Beliche, e Mauro “da Horta”, assessor de Dodô, passaram o dia nas redes sociais provocando adversários políticos e zombando dos exonerados, inclusive dos procuradores do município. O comportamento da advogada chamou atenção, especialmente por sua função de representar a classe jurídica local.
A exoneração em massa traz impactos sérios para a administração pública:
• Instabilidade Administrativa: Um vácuo de gestão compromete a continuidade dos serviços.
• Paralisação de Serviços: Sem liderança, secretarias têm suas atividades comprometidas.
• Decisões Travadas: Falta de preparo técnico dos substitutos pode atrasar medidas urgentes.
• Projetos Prejudicados: Iniciativas em andamento correm risco de interrupção.
A situação levanta questionamentos sobre a responsabilidade institucional de quem ocupa cargos públicos e o uso da máquina pública para fins eleitorais.
